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Dormir pouco pode levar à morte prematura, diz estudo

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Dormir pouco pode levar à morte prematura, diz estudo

Cientistas afirmam que um sono saudável não deve ter menos que seis ou mais
que nove horas

Pesquisadores italianos e britânicos afirmaram que pessoas que dormem menos
de seis horas por noite poderão ter uma morte prematura.

De acordo com um estudo feito pelos cientistas da Universidde de Warwick em
colaboração com a Universidade de Medicina Federico 2º em Nápoles, Itália,
pessoas que regularmente dormem menos que seis horas por noite tem chances
12% maiores de morrer em um período de 25 anos do que as pessoas que dormem
o período ideal, de seis a oito horas.

O estudo, publicado na revista especializada Sleep, analisou os padrões de
sono e mortalidade de 1,3 milhão de pessoas compilados em 16 pesquisas
anteriores da Grã-Bretanha, Estados Unidos, países da Europa e da Ásia.
Estas pessoas foram acompanhadas durante 25 anos – mais de 100 mil mortes
foram registradas entre elas.

Na análise, os cientistas concluíram que a morte prematura pode ter ligações
com pouco tempo de sono por noite ou sono excessivo, fora da faixa
considerada "ideal", entre seis e oito horas.

Mas, enquanto poucas horas de sono podem ter uma ligação direta com
problemas de saúde levando a uma morte prematura, o excesso de sono pode ser
apenas um sintoma de outros problemas de saúde já estabelecidos, segundo os
pesquisadores.

"Dormir de seis a oito horas por noite pode ser mais favorável para a saúde.
A duração do sono deve ser encarada como um fator de risco comportamental
adicional, ou marcador de risco, influenciado pelo ambiente e possivelmente
tratável, por meio de educação e aconselhamento, além de medidas de saúde
pública voltadas para uma modificação dos ambientes físico e de trabalho",
afirmou o professor Francesco Cappuccio, chefe do Programa de Sono, Saúde e
Sociedade da Universidade de Warwick.

Sociedade moderna

Para Cappuccio, existe na sociedade atual uma redução gradual do tempo de
sono.

"A sociedade moderna está vivenciando uma redução gradual na quantidade
média de sono que as pessoas conseguem ter e este padrão é mais comum entre
os que trabalham em período integral, sugerindo que isto ocorre devido a
pressões da sociedade para o aumento nas horas de trabalho", afirmou.

"Por outro lado, a deterioração de nossa saúde geralmente é acompanhada por
uma extensão de nosso tempo de sono", acrescentou.

No entanto, Cappuccio afirma que são necessários mais estudos para entender
exatamente a razão de o sono parecer tão importante para a boa saúde.

Para o professor Jim Horne, do Centro de Pesquisa do Sono de Loughborough,
na Grã-Bretanha, outros fatores podem estar envolvidos na morte prematura, e
não apenas o sono.

"O sono é apenas uma espécie de indicador para a saúde física e mental. O
sono é afetado por muitas doenças e condições, incluindo depressão", disse.

E, segundo Horne, melhorar o sono pode não fazer com que uma pessoa se sinta
melhor ou viva mais.

"Mas, dormir menos que cinco horas por noite sugere que algo provavelmente
não está certo."

"Cinco horas é insuficiente para a maioria das pessoas e ficar sonolento
durante o dia aumenta o risco de um acidente no trânsito ou enquanto a
pessoa opera máquinas perigosas", afirmou.

Written by ezequiasti

30/06/2010 at 22:17

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Profissionais que utilizam muito o computador podem desenvolver fotofobia

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Profissionais que utilizam muito o computador podem desenvolver fotofobia
05 de agosto de 2009 às 00:07
Por Luana Cristina de Lima Magalhães – InfoMoney

Os profissionais que precisam passar horas em frente a um computador podem colocar a sua saúde em risco. De acordo com o médico oftalmologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Wilmar Silvino, a fotofobia, hipersensibilidade à luz, além de provocar desconforto, pode trazer enxaqueca.

O médico explica que o agente casual da fotofobia não é o computador, mas a permanência excessiva do profissional diante do monitor faz com que a doença se manifeste. Além disso, a fotofobia pode ocorrer devido a alterações do sistema ocular e de outros sistemas. Essas alterações, podem ser, por exemplo, dores de cabeça frequente, noites com sono descontrolado, uso de óculos inadequados e a execução de atividades que exigem atenção ocular para perto.

Silvino explica ainda que com esforço em frente à tela do monitor, a pessoa pisca menos, o que diminui a lubrificação dos olhos. "Piscando menos, os olhos ficam secos por evaporação excessiva da lágrima".

Essa doença, segundo o oftalmologista, pode, de maneira geral, comprometer a rotina do profissional, impedindo-o de dirigir, caminhar durante o dia, tomar sol, assistir televisão e trabalhar em frente à tela do computador.

Prevenção

A partir de alguns cuidados simples, os profissionais podem prevenir a fotofobia:

    * Fazer descanso de dez minutos a cada uma hora de trabalho;

    * Não colocar o monitor em uma posição que alguma janela fique de frente para o olhar;

    * Usar o monitor do computador abaixo da linha do horizonte de visão;

    * Pessoas com predisposição à doença devem usar colírios ou umidificar o ambiente;

    * Manter uma distância de 50 centímetros da tela do monitor;

    * Caso use lente de contatos é preciso fazer uma lubrificação extra dos olhos.

Tratamento

O tratamento dessa doença é variável, pois depende dos motivos que desencadearam essa doença. Nos casos originados a partir de doenças, o médico recomenda tratar o quanto antes. No entanto, há casos em que não há nenhum tipo de doença e sim um excesso de sensibilidade.

"Quando isso acontece é fundamental que a pessoa se habitue à claridade ou utilize lentes/óculos contra a claridade", aconselha o médico.

Written by ezequiasti

06/08/2009 at 18:38

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À prova de mosquito

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À prova de mosquito

Contra as picadas de verão, à noite nada é mais eficiente do que telas (25 reais) e mosquiteiros (40 reais). Ao ar livre, as opções são muitas.

REPELENTES CORPORAIS – Em loção, creme ou aerossol. Contra-indicados para bebês, mas há um que pode ser usado em crianças de 6 meses ou mais. A citronela pode causar reação alérgica, adverte Fábio Morato Castro, da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia. 8 a 10 reais (100 a 165 ml)

REPELENTES ELETRÔNICOS – Afastam os mosquitos com ultra-som. Segundo a bióloga Celuta Paganelli, especialista em controle de pragas, os mosquitos podem se acostumar ou se abrigar em áreas livres dos ultra-sons. 20 a 150 reais

VELAS – De citronela ou andiroba, atingem a proteção máxima horas depois de acesas. 8 reais (vela de até 72 horas)

VAPORIZADOR ELÉTRICO – Libera lentamente o princípio ativo. Deve-se dormir a pelo menos 2,5 metros do aparelho. Pessoas com asma ou doenças alérgicas devem evitá-lo. Aparelho: 10 a 25 reais. Refil: 2,50 reais (refil para 12 horas) a 14 reais (45 noites)

ESPIRAL – Semelhante ao vaporizador. Pode irritar mucosas. Alérgicos devem evitar. 1,70 real (caixa com dez unidades)

INSETICIDA SPRAY – Os dissolvidos em água são menos tóxicos. Aplique longe de pessoas, animais, alimentos e utensílios domésticos. Versões sem cheiro podem levar o usuário a exagerar na dose. 4 a 8 reais (300 a 400 ml)

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10/02/2008 at 22:30

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Estudo indica que celular pode danificar os olhos

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Quinta, 28 de julho de 2005, 15h45
Estudo indica que celular pode danificar os olhos

A lista das terríveis conseqüências de se usar celular não pára de crescer;
agora, é a vez de cientistas israelenses darem a sua contribuição.
Segundo os pesquisadores, falar ao celular pode causar danos permanentes os
seus olhos, incluindo cataratas. Os cientistas de Israel fizeram a
descoberta depois de expor um olho – fora do corpo – às mesmas microondas
emitidas pelos aparelhos. Na superfície do olho surgiram pequena bolhas.

A partir disso, os cientistas teorizaram que uma longa exposição às
microondas do celular pode causar danos microscópicos e macroscópicos aos
olhos. E pior, acumulados, provavelmente não cicatrizarão.

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28/07/2005 at 21:42

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Cansaço visual atinge micreiros

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Síndrome de Visão de Computador resseca a vista e é evitada com descanso periódico do trabalho

Marcela Canavarro

Cada vez mais comum entre usuários de computador, o cansaço visual depois de um tempo prolongado na frente do monitor já é chamado de Síndrome de Visão de Computador, ou CVS, (sigla em inglês). Oftalmologistas garantem que a radiação emitida pelo computador não causa lesões físicas aos olhos, mas provoca efeitos temporários como olhos vermelhos e lacrimejantes, ardor, sensibilidade à luz, sensação de peso das pálpebras ou da fronte e dificuldade para atingir o foco.

Uma dos motivos do problema é o esforço para reconhecer as até 16 milhões de cores emitidas pelo computador e a redução do número de vezes que a pessoa pisca quando está utilizando o micro. Estima-se que o piscar diminua até cinco vezes.

– O movimento é fundamental, pois troca o filme lacrimal, película de lágrima que fica sobre a córnea e que é responsável pela manutenção da umidade e perfeição da superfície, indispensáveis para uma boa visão. O ideal são pausas de pelo menos 10 minutos a cada hora – sugere o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto.

Ele ressalta que, em casos extremos, a redução da lágrima pode lesar a córnea, especialmente entre usuários de lentes de contato e em ambientes refrigerados.

Segundo Queiroz Neto, de 75% a 90% dos usuários de computador sofrem freqüentemente de CVS. O dado é resultado de uma pesquisa com 2 mil pacientes que usam o computador de 12 a 14 horas por dia. De acordo com a pesquisa, há uma relação direta entre o mau uso do PC e o aumento da cefaléia, olho seco e até da miopia entre crianças.

Dos 900 pacientes com CVS levantados pela pesquisa, 320 eram crianças com idade entre 9 e 13 anos que chegam a ficar até 12 horas ininterruptas em videogames. Entre elas, 21% apresentaram miopia, contra uma média de 12% apontada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Para minimizar os sintomas, Queiroz Neto recomenda que os olhos fiquem a uma distância de 60 cm do monitor, que deve estar regulado com o máximo de contraste e não de luminosidade. Ele deve se posicionar entre 10 e 20 graus abaixo dos olhos e não deve ficar de frente para a janela, pois a luz causa ofuscamento, nem de costas, porque forma sombras e reflexos que causam desconforto. Ambientes escuros também forçam mais a visão.

– Quem usa óculos deve optar pelas lentes com tratamento anti-reflexo, que melhora a qualidade ótica do monitores – lembra o oftalmologista Marcelo Ferreira Júnior. – Compressa de água gelada também ajuda a aliviar o sintomas – completa.

A indústria já está atenta ao problema. Telas planas têm menos distorções e forçam menos a visão. Monitores de cristal líquido também são recomendáveis porque diminuem o tremor nas imagens.

– Telas de cristal líquido não liberam elétrons, mas utilizam uma lâmpada traseira, como uma persiana. Isto prejudica menos a visão – afirma o gerente de produção de Monitores da Samsung, Paulo Gragnani.

Ele destaca ainda que alguns monitores têm uma película protetora sobre o tubo de imagem.

– Trata-se de uma cobertura anti-estática e antireflexiva que direciona o reflexo para baixo, em direção à mesa, e não aos olhos do usuário.

Written by ezequiasti

11/07/2005 at 2:25

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SÍNDROME OLHO-COMPUTADOR

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    Define-se como Síndrome Olho-Computador (SOCO) os problemas com os olhos e com a visão relacionados ao trabalho de perto que são experimentados durante ou após o uso de computadores.

    A SOCO é caracterizada por queixas visuais resultantes da interação usuário de computador com o monitor, e dos fatores externos a essa relação (o ambiente de trabalho).

 

    A maioria das pesquisas de saúde relacionadas a usuários de computador relatam reclamações sobre a visão. Estudos indicam que entre 50% a 90% dos usuários de computador apresentam queixas relacionadas à visão e apenas 20% possuem queixas músculo-esqueléticas tais como lesões por esforços repetitivos (LER).

    Não existe nenhuma prova científica que relacione o uso de computadores à lesão ocular permanente. Entretanto, um desconforto ocular é freqüentemente referido pelos usuários, ocorrendo a partir do "stress" do olho ocasionado pela utilização incorreta e excessiva do computador e por alterações oculares prévias não tratadas.

    As queixas oculares mais comuns são:

  • queixas inespecíficas de desconforto ocular (astenopia)
  • cansaço
  • dores de cabeça
  • visão borrada para perto e longe
  • "olho seco"
  • olho irritado e vermelho
  • diplopia (visão dupla)

    Problemas como dores no pescoço ou nas costas estão relacionado à postura incorreta (sentar torto, posicionar o monitor acima do olhar ao horizonte, sentar com as pernas cruzadas ou apoiado em apenas uma delas, cadeira reclinada para trás, etc.).

    O diagnóstico apropriado, o tratamento dos problemas visuais preexistentes e o controle ou eliminação dos fatores ambientais podem eficazmente reduzir as queixas associadas à SOCO.

O que fazer com o computador para melhorar o conforto ocular?

A figura mostra a posição ideal e correta do usuário em relação à mesa de trabalho, cadeira e computador.

Mas o que há de errado com quem usa o computador que provoca um desconforto ocular?

Vamos primeiramente considerar uma pessoa normal que não apresente alteração ocular prévia:

  • o usuário deve ter uma cadeira confortável e sem defeitos. Os pés devem tocar o chão completamente ou algum apoio, não podendo ficar livres no ar. A coluna deve formar um ângulo de 90º com as coxas, e a mesma tem que estar bem apoiada no encosto. Recliar a cadeira só na hora de descansar.

 
  • o monitor deve estar localizado de 10º a 20º abaixo do nível dos olhos e a uma distância de 50cm a 65cm.

  • papéis a serem utilizados juntos com o computador devem ser dispostos ao lado do monitor.
  • o monitor reflete imagens "fantasmas" facilmente observadas quando desliga-se o mesmo e observa-se na tela imagens de janelas e outras fontes de luz. Para evitar esses reflexos quando o monitor está ligado, é necessário posicioná-lo contra fonte de luz (lâmpadas e janelas). Existem anteparos que são colocados em frente aos monitores, reduzindo significativamente esses reflexos (telas anti-reflexo).

  • luzes muito fortes no campo periférico da visão podem causar um brilho desconfortável. Janelas, luzes fluorescente de teto e lâmpadas de mesa, freqüentemente contribuem para o problema. Um nível de iluminação aceitável requer o meio-termo entre a quantidade de luz necessária para se obter visibilidade da tela do computador e a necessária para a execução de outras tarefas do escritório.

  • pessoas com mais idade precisam de mais luz do que as jovens para executar confortavelmente as mesmas tarefas. Sabe-se que acima dos 50 anos a necessidade de luz é o dobro da normal.

  • o monitor produz estática que ajuda no depósito de pó na tela e piora a imagem. Deve-se limpá-lo freqüentemente com um lenço de papel e soluções anti-estática.

  • quanto mais se aumenta a resolução do monitor, menores ficam as letras, exigindo uma maior concentração para a leitura. O tamanho das letras deve ser ajustado de forma a propiciar uma leitura fácil e rápida.

  • evitar cores em excesso quando configurar o computador, e imagens de fundo no desktop, pois dificultam muito a leitura.

  • a cor dos caracteres também afeta a sua visibilidade. Exposições monocromáticas (uma única cor) proporcionam imagens mais legíveis.

  • o repouso ou tarefas alternativas durante o dia é uma medida simples e preventiva para a redução do "stress" visual, pois muitas tarefas no computador são repetitivas e podem tornar-se estressantes, tanto mental como fisicamente após um período longo de trabalho contínuo.

  • ao se realizar qualquer atividade onde é exigida uma maior concentração que a normal, pisca-se menos, ocorrendo uma lubrificação inadequada do olho, ou seja, o olho torna-se "seco". Ocorre também uma maior abertura ou fechamento da fenda palpebral (distância entre as pálpebras superior e inferior), ocasionando uma contratura em excesso dos músculos que abrem e fecham as pálpebras e dos músculos da face, o que pode desencadear dores de cabeça.

 


Créditos
Dr. Luiz Danna


Médico e Especialista em Oftalmologia pela

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP – EPM).

Membro do Setor de Estrabismo do Departamento de

Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo.

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11/07/2005 at 2:18

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Síndrome ocular do executivo

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Olhos secos e irritados são comuns entre executivos que passam horas por dia em frente ao computador. Estudo publicado pelo National Institute of Occupational Health and Safety (NIOSH) revela que perto de 90% dos executivos que passam mais de três horas por dia diante da tela do computador sofrem de algum distúrbio de visão.
“Sintomas de olho seco são muito freqüentes em escritórios e costumam gerar irritação na vista, dor ocular e cansaço fácil. Tais sensações de mal-estar acabam comprometendo a performance dos executivos em seu ambiente de trabalho”, diz a doutora Luciene Barbosa de Sousa, chefe do Setor de Córnea e Doenças Externas da Unifesp.
Segundo a médica, o olho seco pode ter várias causas, sendo uma das mais comuns o uso do computador associado aos efeitos do ar-condicionado. “A pessoa que foca o monitor por muito tempo acaba piscando menos e ressecando os olhos. Como as lágrimas são essenciais para a saúde dos olhos, outros problemas podem surgir, comprometendo a visão”.
Até recentemente, os executivos contavam apenas com o auxílio das lágrimas artificiais. Hoje, já existem suplementos de ômega3, comercialmente chamados de Flax-Omega (cápsulas à base de óleo de linhaça) que podem ser receitadas por oftalmologistas para o tratamento do olho seco. O ômega3, como terapia adjunta à convencional, como alterações do ambiente, de hábitos e uso de lágrimas artificiais, vem apresentando excelentes resultados nos casos de olho seco, bastante comuns, também, em usuários de lente de contato ou pessoas que se submeteram à cirurgia a laser para correção de miopia”, diz a médica.

Fonte: Saúde News Journal

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11/07/2005 at 2:15

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Higiene do ambiente físico nas doenças alérgicas

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A higiene do ambiente físico é de grande importância nas doenças alérgicas, especialmente por se tratarem de medidas que visam postergar as manifestações clínicas da doença, ou mesmo minimizá-las. Portanto, independente do tratamento medicamentoso, a higiene ambiental na residência de um alérgico deve ser cuidadosa. Sabemos que principalmente na faixa pediátrica, a maioria dos asmáticos são alérgicos (~85%) principalmente a ácaros da poeira doméstica, alérgenos de animais domésticos e baratas. Os ácaros da poeira domiciliar são animais microscópicos, que vivem dentro dos domicílios, muito próximos ao homem, já que se utilizam das descamações de pele humana como principal fonte alimentar. Durante 1 noite, descamamos 1 a 2 g de pele, e portanto, o ambiente de escolha para proliferação dos ácaros é a nossa cama: em especial o colchão, travesseiro e roupas de cama. Outros locais importantes seriam estofados, cortinas e carpetes. Desta forma, é fácil estabelecermos prioridades no combate a este inimigo, quais sejam:

1. No dormitório:

– encapar colchões e travesseiros com capa impermeável à passagem de ácaros ou suas excreções. Lavar estas capas a cada 3 ou 4 semanas.

– lavar roupas de cama I ou 2 x por semana, deixando-as de molho em água com temperatura > 550 C por 10′ ou usar secadora que atinja estes níveis térmicos.

– retirada de cortinas

– limpeza de piso com pano úmido com desinfetante suave

– não utilizar produtos de limpeza com veículo oleoso (ceras, lustra-móveis)

– se os carpetes não puderem ser retirados de imediato, limpá-los 2 x por semana com um aspirador de pó tipo doméstico, tomando-se o cuidado de afastar o paciente alérgico do ambiente por aproximadamente 30 minutos

– manter as superfícies de móveis livres de objetos

– roupas e papéis dentro de armários

2. Nos demais locais da residência:

– a orientação em relação a carpetes é a mesma que para o dormitório

– os estofados devem ser preferencialmente de couro ou revestimento semelhante, passíveis de limpeza com pano úmido

A residência de uma forma geral deve ser bem ventilada, e o dormitório do asmático deve receber sol.

Em relação à orientação para animais domésticos, o ideal é que o paciente alérgico não tenha contato domiciliar com cães e gatos. Se comprovada sua alergia a animais, através de testes alérgicos e ou exames de laboratório, a única medida realmente eficaz será seu afastamento do convívio. Tratando-se de crianças, devido ao grande apego emocional e à dificuldade de um afastamento brusco, muitas vezes precisamos lançar mão de medidas alternativas, que apesar de não serem tão eficazes, diminuem a carga de alérgenos no ambiente, quais sejam:

– utilização de filtros de ar apropriados nos ambientes (HEPA)

– retirada de carpetes e cortinas de toda a residência revestimento de estofados com couro ou material similar

– lavagem semanal do animal (princ. gato), por imersão

As baratas são combatidas com o uso de iscas, evitando-se os aerossóis de ambiente.

Um outro ponto importante na higiene ambiental do paciente alérgico, consiste no afastamento da inalação de fumaça de cigarro. Estão atualmente bem estabelecidos os danos causados pelo fumo no pulmão dos asmáticos, quer seja este um fumante ativo ou passivo (especialmente crianças). Devido às crianças pequenas permanecerem a maior parte do tempo em companhia das mães, solicitamos às mães de asmáticos que se abstenham de fumar dentro do ambiente doméstico.

O hábito oriental da retirada dos sapatos quando se adentram as residências, toma-se de grande interesse quando se trata de paciente asmático, uma vez que, através das solas dos sapatos carreamos bactérias para dentro dos domicílios. Estas bactérias podem liberar substâncias (endotoxinas), que, se inaladas, podem em associação aos alérgenos, levar a uma piora do quadro clínico.

É extremamente importante o conhecimento da importância das medidas de higiene ambiental na evolução da doença alérgica, de uma forma geral. Com a possibilidade deste tipo de informação, é possível traçarmos uma meta, priorizando as medidas a serem tomadas, de modo individualizado a cada paciente.

Fonte: Dra. Maria Cândida Rizzo / UNIFESP- ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA

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11/07/2005 at 2:11

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Computadores prejudicam os olhos?

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Nesta era da informática verificou-se um aumento na incidência da "Astenopia" nos usuários de microcomputadores. Astenopia é um tipo de cansaço visual que provoca dor nos olhos, mal estar, dor de cabeça, irritação e falta de concentração. É causada pelo trabalho excessivo em frente dos monitores de computadores ou por alguma deficiência visual do usuário.

Prevenção: Para evitar esse problema é recomendável não exagerar no tempo de trabalho, procurando dar intervalos de descanso a cada duas horas. Verifique se os seus olhos estão em perfeito estado de funcionamento.

Outro aspecto da questão é que a Ciência não conhece ainda os efeitos a longo prazo da emissão de raios catódicos pelos monitores dos microcomputadores. Neste caso procure saber se seu microcomputador possui filtros que preencham os requisitos das normas internacionais de segurança.

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11/07/2005 at 2:04

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Médico alerta para limites das cirurgias corretivas e risco de lentes de contato

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As técnicas de cirurgia para corrigir a visão avançam, mas ainda não são para todos. No "Consulta Médica" desta quarta-feira, o oftalmologista Newton Kara José, da USP (Universidade de São Paulo) e da Unicamp, esclareceu os limites desses procedimentos.

Para passar pela cirurgia de correção de miopia, por exemplo, é preciso ter certeza de que ela já se estabilizou. "Isso acontece ao redor de 21 anos, raramente alguém aceita operar miopia em paciente com menos idade", explicou o médico.

"Para comprovar a estabilidade do grau, devem-se fazer dois exames, num intervalo mínimo de seis meses. Se a miopia estiver mudando, a cada dois anos pode ter que operar de novo. E a cada cirurgia os riscos de complicação são maiores."

Espessura da córnea é determinante

O limite para a cirurgia é até seis ou sete graus de miopia, segundo o médico -eventualmente oito graus. "Tudo depende da espessura da córnea -isso é o que limita. A cirurgia retira tecido da córnea e o risco é tirar tecido demais e deixá-la muito fina."

As barreiras são grandes para quem tem miopia avançada, com mais de oito graus. "O olho do alto míope é muito fraco, muito fragilizado. Quanto menos mexer, melhor", recomendou o especialista.

Já é possível corrigir miopia combinada com astigmatismo. "Depende do grau do astigmatismo. Até três graus, combinado com miopia de até quatro ou cinco graus, dá para corrigir. Mas cada caso é um caso."

Astigmatismo de alto grau também tem restrições. "Astigmatismo de cinco, seis graus não tem a menor condição de corrigir com cirurgia hoje em dia. Está chegando a um limite que nem os óculos corrigem. Conforme o caso, só com lente de contato rígida ou gelatinosa tórica."

Já a cirurgia que corrige hipermetropia é um pouco menos previsível que as outras, disse Kara. "Até quatro graus é bastante feita quando os outros parâmetros são normais."

Até os testes de lentes podem ser perigosos

Respondendo às dúvidas dos internautas (leia a íntegra do bate-papo), o médico alertou para o risco do uso incorreto de lentes de contato -corretivas ou as coloridas, sem grau. "É a primeira causa de infecção de córnea no mundo." Se a doença não for tratada devidamente, pode provocar o rompimento da córnea ou a uma visão "manchada".

"O grande problema das lentes é o paciente decidir por si próprio. O pessoal usa muito mal a lente, aumenta muito as horas de uso", criticou Kara. Ele não recomenda, por exemplo, dormir com as lentes. "Se o fizer, elas devem ser descartadas num tempo fixo. Há lentes mais recentes que, sem dormir com elas, você pode usar por 14 dias. Dormindo com elas, só sete."

São igualmente importantes cuidados como lavar bem o estojo, pelo menos a cada duas semanas, com água e sabão, deixando secar ao ar livre. E jogar a embalagem fora a cada seis meses.

Kara também chamou a atenção para os testes de lentes, muito comuns em óticas hoje em dia. "Tem óticas oferecendo este serviço sem dispor nem mesmo de uma pia", comentou. "Quando você põe uma lente de contato e não recebe orientações de cuidados, corre mais risco de infecção e pode até ter sérios prejuízos na visão."

Desconforto em frente ao computador

O oftalmologista explicou ainda por que tanta gente sente desconforto nos olhos depois de horas e horas em frente ao computador. Coceira, ardência e secura nos olhos são sintomas da síndrome visual do computador.

"O computador exige que você leia na vertical, o que nós, humanos, não estamos acostumados a fazer. É por isso que ao olhar para um prédio a gente não consegue dizer qual a altura dele", comparou. "Por isso, você tem que se concentrar mais e instintivamente pisca menos diante do computador. Aí, o olho resseca", descreveu. A situação piora se combinada ao ar condicionado e à presença de muitas pessoas na mesma sala.

O problema também é agravado pela má postura. Sentar-se de forma ereta, com as costas apoiadas no encosto da cadeira, não faz bem só para a coluna… Também vale deixar o monitor levemente abaixo dos olhos -"uns quinze graus". Assim, o olho seca menos e pisca mais.

Outra dica do médico é fazer pausas durante o trabalho. Simplesmente sair para dar uma volta e desgrudar o olho da tela. Vale a pena apostar nos pequenos cuidados. "A má postura diante do computador não deixa ninguém cego, mas faz cair o rendimento e qualidade de vida."

Written by ezequiasti

03/07/2005 at 4:59

Publicado em Saúde e bem-estar